terça-feira, 22 de novembro de 2011

LUA VERMELHA


Tem no olhar um fascínio, dominante
Uma chama ardente que arrasta os sentimentos
Os seios rijos como dois dragões
Onde embala o símbolo do pecado
Beleza natural do DNA da raça indígena
Porte da nobreza, de sublime curvas
Batidas palpitantes mornas mostram
O colo perfumado, moldado em contornos
Fui bem dotada pela mãe natureza
Tornei-me pecadora vil
De um destino fatal, presa todas as noites
Para não morrer prisioneira do enlace
As longas agonias a espera da lua vermelha
Para me servir de passageira
Me levando para bem longe
Aonde possa percorrer um novo caminho
Levando comigo em meu corpo
Tatuado o verme do pecado.
by Lunna

 

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